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Governo Lula anuncia primeiros concursos públicos e barra privatizações

Entre as empresas que foram retiradas do Plano Nacional de Desestatização estão os Correios, a EBC e a Serpro. 

Por Crítica21 – com informações da Agência Brasil
08/04/2023 

Quem aguardava a abertura de concursos públicos do governo federal tem motivos para se animar. Na última quinta-feira (6), foi publicado decreto que barra privatizações de órgãos públicos, como os Correios e a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que estão com déficit de servidores. Além disso, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo irá lançar até esta segunda-feira (10) o primeiro bloco de concursos autorizados para administração federal.

Fotos: Elza Fiuza/Agência Brasil (Correios), Joédson Alves/AB (EBC) e divulgação

Esther destacou que há previsão no orçamento deste ano para realização dos concursos, que irão priorizar os órgãos com maior déficit de pessoal. “Várias áreas estão com dificuldade. Foi um período [governo Bolsonaro] de muito desmonte, praticamente sem nenhum concurso”, disse, em entrevista nesta semana aos veículos da EBC. Até o fim do ano, segundo a ministra, devem ser anunciados três blocos de concursos públicos para recomposição de pessoal.   

Não foi informado se os concursos deste ano vão abarcar os órgãos retirados de programas de privatização. Mas é sabido que a maioria dessas empresas está com déficit de servidores.

Além dos Correios e da EBC, o governo retirou do PND (Programa Nacional de Desestatização) a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF) e Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec). Foram retiradas do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) os Armazéns e Imóveis da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (PPSA) e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras). 

Edição: Anderson Augusto de Zottis Soares

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