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Zelensky e seu entorno roubaram mais de US$ 400 milhões enviados ​​pelos EUA, diz jornalista Seymour Hersh

Dinheiro seria usado para compra de diesel, combustível fundamental para alimentar a máquina militar; além disso, o presidente ucraniano tem comprado diesel com desconto dos russos, segundo um funcionário da inteligência dos EUA.

Zelensky e Biden na Casa Branca, em 21 de dezembro de 2022. Foto: White House/via Fotos Públicas

13/04/2023 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e funcionários próximos apropriaram-se ilegalmente de mais de 400 milhões de dólares destinados pelos Estados Unidos a Kiev para a compra de diesel, combustível fundamental para alimentar a máquina militar. É o que afirma o aclamado jornalista estadunidense Seymour Hersh em novo artigo publicado nesta quarta-feira (12) na plataforma Substack. 

“O presidente ucraniano e muitos membros de sua comitiva têm roubado incontáveis ​​milhões de dólares estadunidenses destinados ao pagamento de diesel. Uma estimativa de analistas da CIA coloca a quantia de fundos desviados no ano passado em pelo menos US$ 400 milhões”, escreve Hersh. 

Além disso, o vencedor do Prêmio Pulitzer cita as palavras de um funcionário da inteligência dos EUA, que lhe disse: "Zelensky tem comprado diesel com desconto dos russos. E quem está pagando? Nós." 

Corrupção desenfreada

Por outro lado, Hersh, que publicou um artigo em fevereiro no qual culpa Washington pela explosão dos gasodutos Nord Stream em setembro passado, aponta, citando suas fontes, que muitos ministérios ucranianos estão literalmente "correndo" para criar empresas de fachada. 

Estas, por sua vez, seriam usadas ​​para firmar contratos de exportação de armas e munições com traficantes privados ao redor do mundo. Todos esses traficantes "dão propina", sustenta o jornalista. Hersh garante que muitas dessas empresas estão na Polônia e na República Tcheca, enquanto outras realizam suas atividades a partir de Israel e países do Golfo Pérsico. 

A disseminação da corrupção nos altos círculos de Kiev foi uma das questões levantadas pelo chefe da CIA, William Burns, durante sua reunião de janeiro com Zelensky, em Kiev. Na reunião, Burns apresentou uma lista de 35 generais ucranianos e altos funcionários conhecidos da CIA e de outras agências dos EUA por estarem envolvidos em atos de corrupção. 

Hersh aponta que Zelensky demitiu dez "dos funcionários mais ostensivos da lista", o que fez parte de uma onda de demissões em massa no início de fevereiro. "Os dez de quem ele se livrou ostentavam descaradamente o dinheiro que tinham, passeando por Kiev em seus novos Mercedes", disse ao jornalista um funcionário da inteligência dos EUA. 

Edição: Crítica21

*Texto traduzido com o auxílio do Google Tradutor 

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