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Lula e Papa Francisco discutirão sobre fome e intolerância nesta quinta-feira

Encontro entre o ex-presidente brasileiro e o pontífice foi intermediado pelo presidente argentino Alberto Fernández.

12/02/2020

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Vaticano, onde se reunirá com o Papa Francisco nesta quinta-feira (13). No encontro, Lula vai abordar com o pontífice o combate à fome, à desigualdade e à intolerância.

Foto: montagem/PT

“Vou visitar o Papa Francisco para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido. Também quero debater a experiência brasileira no combate à miséria”, escreveu Lula em sua conta no Twitter na última quarta-feira (5).

Em uma entrevista exclusiva ao jornal argentino Página 12 no final de janeiro, Lula disse ter profundo respeito pelo pontífice e ressaltou o compromisso de Francisco na defesa dos direitos humanos.

“Eu acho que ele tem se notabilizado pela coerência. Ele tem se notabilizado na tentativa de fazer com que a Igreja Católica tenha um compromisso maior com o povo pobre. Ele tem um compromisso de defender os direitos humanos muito forte e tem feito sinais pra humanidade muito positivos”, disse Lula.

O ex-presidente ressaltou ainda o compromisso do papa com a questão ambiental e lembrou o papel da Igreja Católica na realização do Sínodo da Amazônia. “Eu fico feliz que a gente tenha um bispo latino-americano, argentino, pensando de forma tão progressista como o Papa Francisco pensa”, afirmou. 

Intermediação
O encontro foi intermediado pelo presidente argentino Alberto Fernández, em visita ao Vaticano em janeiro. Na ocasião, o presidente argentino comunicou aos jornalistas que o Papa Francisco concordou em receber Lula no Vaticano.

Em maio do ano passado, o Papa Francisco enviou uma carta em que desejou ânimo ao ex-presidente Lula. No texto, ele afirma que “o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação”.

Na ocasião, o líder religioso disse que acredita, assim como seus antecessores, que “a política pode se tornar uma forma eminente de caridade se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas”.

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